sábado, 31 de dezembro de 2011
Antologias Abertas - Editora Draco
A Editora Draco quer fazer conhecido esse imaginário brasileiro, tão nosso e único, mesmo influenciado por obras estrangeiras que chegam através de livros e outros meios.
Queremos publicar autores brasileiros, aliando design, ilustrações e tudo o que for possível para melhorar nossos produtos. Que nossos leitores sejam atraídos pela beleza, mas nunca deixem de se maravilhar com as histórias e personagens que nossos livros trazem.
As antologias abertas da Draco são:
SolarPunk
Brasil Fantástico
Imaginários - HQ
Super-Heroi
Terra Morta
Excalibur
Mais informações no Site Oficial e no Blog Oficial
Como Começar a Escrever
Essa é uma das principais dúvidas de escritores de gaveta, como eu. Mas não é um mistério tão grande. Primeiro e mais importante: É preciso AMAR escrever, ser criativo e saber que nem tudo é como nos cinemas, ou seja, você precisa correr atrás.
Começe com contos, poesias e cronicas, porque são menores e menos complexos. Quem nunca escreveu um conto ou uma cronica dificilmente consegue escrever um romance, que é bem maior. Romances são histórias longas que envolvem vários personagens como: Harry Potter, Narnia, O Morro dos Ventos Uivantes... dentre outros.
Depois procure a opnião de professores ou de alguém que entenda de textos e coesão textual. Se estiver ruim? Mude! Mude o quanto tiver que mudar até ficar satisfeito. Um texto não fica pronto de primeira, o autor precisa ler quantas vezes for necessário.
Quando tiver um texto pronto procure editoras. Essa é a parte mais difícil, mas se você tiver um bom texto é bem mais fácil. Aqui no blog você encontra algumas editoras que publicam antologias. (Antologias são livros com textos de vários autores, geralmente contos e poesias). Se você tiver escrito um romance, vai precisar de editoras que aceitem novos autores para livros solo.
Ultima dica: Leia MUITO! Leia clássicos e depois de ler todos os classicos leia modinhas. Leia letreiros, revistas de fofoca, jornais, gibis etc. E não desista!
Boa sorte!
Começe com contos, poesias e cronicas, porque são menores e menos complexos. Quem nunca escreveu um conto ou uma cronica dificilmente consegue escrever um romance, que é bem maior. Romances são histórias longas que envolvem vários personagens como: Harry Potter, Narnia, O Morro dos Ventos Uivantes... dentre outros.
Depois procure a opnião de professores ou de alguém que entenda de textos e coesão textual. Se estiver ruim? Mude! Mude o quanto tiver que mudar até ficar satisfeito. Um texto não fica pronto de primeira, o autor precisa ler quantas vezes for necessário.
Quando tiver um texto pronto procure editoras. Essa é a parte mais difícil, mas se você tiver um bom texto é bem mais fácil. Aqui no blog você encontra algumas editoras que publicam antologias. (Antologias são livros com textos de vários autores, geralmente contos e poesias). Se você tiver escrito um romance, vai precisar de editoras que aceitem novos autores para livros solo.
Ultima dica: Leia MUITO! Leia clássicos e depois de ler todos os classicos leia modinhas. Leia letreiros, revistas de fofoca, jornais, gibis etc. E não desista!
Boa sorte!
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Canção de Ninar
Lembro-me da doce e terna melodia
Que minha mãe cantarolava noite e dia
Dizia que tudo seria melhor
E o problema do mundo nunca ficaria pior
Sim, a singela canção de meu colo
Que ressoava por meus ouvidos desde bebê
Que se ouvia através de um olhar
E se sentia todos os dias em um meigo falar
Pois bem, eis minha maior lembrança
“Meu bebê, tenha esperança
Nunca deixe de ser criança
Amar é sua maior herança.”
Minha eterna canção de ninar
Que até esses dias me alenta
E sempre me faz recordar
Da importância de amar
De brincar...
De ser criança...
Antologias Abertas - Editora Literata
ANGELUS
VERSOS VAMPÍRICOS
SOMBIAS ESCRITURAS
Mais informações no Site Oficial
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Antologias Abertas - Andross Editora
A Andross também é uma das editoras que mais publicam autores iniciantes. Com temas diversificados e vasto catalogo agrada todos os gêneros de leitores e escritores. Atualmente estão abertas seleções para as antologias:
DIMENSÕES.BR - VOLUME II
DIAS CONTADOS - VOLUME III
CAMINHOS DO MEDO - VOLUME II
JOGOS CRIMINAIS - VOLUME III
ENTRELINHAS - VOLUME II
MOEDAS PARA O BARQUEIRO - VOLUME III
HISTÓRIAS ENVENENADAS - VOLUME II
PONTO REVERSO
PRÓXIMA ESTAÇÃO - VOLUME II
Mais informações no Site Oficial
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
O Fantasma
Apenas mais um dia de trabalho no escritório quando Ronaldo ouviu mais um grito de seu chefe percorrer o corredor:
— Ronaldo! Aqui agora!
— Sim chefe! — respondeu resmungando consigo mesmo e foi de cabeça baixa para a sala de onde o grito saiu.
— Mais uma vez você está com a papelada atrasada; mais uma vez você não teve nenhuma idéia para o novo projeto e mais uma vez eu tenho que chamar sua atenção.
— Desculpe chefe, estou um pouco desanimado.
— Desanimado de novo? O que você quer? Que eu aumente seu salário mais uma vez?! Se eu ameaçar te demitir... Será que isso te anima? Preciso de resultados!
— Desculpe chefe... — falou voltando para sua mesa ainda sem levantar a cabeça.
Todos o olhavam e riam daquele que já havia sido o melhor funcionário da empresa, mas que agora não passava de uma grande piada.
Em desses dias frustrantes e deprimentes enquanto voltava pra casa foi parado por uma cigana de vestido longo amarelo, muitos dentes de ouro e mais anéis do que dedos nas mãos.
— Olá, querido. Posso ajudar?
— Se você tiver alguma coisa que possa me ajudar a... sumir... desaparecer.. quando for preciso eu agradeço.
— Hum... muito complicado isso. Mas conheço alguém que pode ajudar: Madame Cristal. Aqui está o endereço querido. — disse a mulher entregando um cartão preto com bola de cristal, anéis, poções e muitas outras coisas obscuras desenhadas.
— Mas onde está o endereço? — perguntou tarde demais, a cigana já havia desaparecido. Jogou o cartão no bolso da calça e continuou seu percurso até se aproximar de um beco escuro, o qual nunca havia reparado. O cartão pulou de seu bolso e saiu flutuando até uma velha barraca. “Madame Cristal”, dizia a placa na porta.
Entrou e se deparou com uma figura bizarra e assustadora. Uma mulher que parecia ter duzentos anos com um turbante preto na cabeça e batom vermelho sangue nos enrugados lábios olhava por uma bola de cristal.
— Sabia que viria jovenzinho, sente-se. — falou erguendo a mão e fazendo uma cadeira aparecer do outro lado da pequena mesa redonda. — Você quer poder sumir não? Tem certeza?
— Toda certeza. Quero poder desaparecer quando quiser e reaparecer de volta conforme a minha vontade.
— Ah... veio ao lugar certo. Eu tenho isso. — disse levantando-se para pegar um pequeno frasco branco de liquido transparente. — É uma poção de invisibilidade.
— Eu quero. Diga, quanto custa?
— Apenas quinhentos mil reais.
— O que? Não tenho esse dinheiro!
— É um preço justo, e muito barato. A poção do amor está um milhão de reais, caso tenha interesse.
Ronaldo saiu da barraca pensando em como seria poder ficar invisível nas horas em que virasse piada, que seu chefe gritasse seu nome, sua filha dissesse novamente que era o culpado pela doença mental da esposa, quando esta tivesse mais um de seus surtos de psicose e começasse a lhe tacar vasos ou em qualquer outra situação desconfortável.
O homem vendeu o carro, a moto, pegou todas as suas economias no banco e no sufoco conseguiu cem mil reais. Como única solução encontrada procurou nada menos do que oito agiotas e pediu cinquenta mil a cada um dando o apartamento como garantia, pois era o único bem que lhe restava. Passaram-se duas semanas e Ronaldo já tinha seus quinhentos mil reais. Pegou o dinheiro e foi à procura de Madame Cristal.
Lá estava o vidrinho mágico, em suas mãos. Tudo o que teria que fazer era abrir e tomar, e assim fez. Saiu pela rua totalmente imperceptível, sentia-se ótimo sem a rotineira sensação de que estava sendo avaliado negativamente por todos.
Assim que chegou em casa avistou a esposa, preferiu não comunicar a chegada e foi logo deitar-se. Caiu cedo em um profundo sono, coisa que há muito tempo não fazia, e começou a sonhar com dinheiro, sucesso, fama, e outras coisas que todo ser humano sonha de vez em quando.
Quase de madrugada despertou com sua mulher chorosa sentando em sua barriga.
— Ah! Meu deus! Uma assombração, fantasma, coisa ruim na minha cama! Sai daqui satanás!
— Calma Sueli sou eu... espere, vou aparecer. — disse fechando os olhos e ganhando cores de pouco em pouco. — Não é incrível? Agora tenho o poder de ficar invisível! É inacreditável, não?
A mulher nada respondeu, apenas saiu caminhando do quarto. Apareceu novamente um minuto depois com uma vassoura empunhada raivosamente.
— Saia daqui! Você não é o Ronaldo. Eu não o vi chegando. Estou há duas horas em frente à porta aguardando. Agora saia assombração! — gritou espancando o homem a vassouradas. Ele tratou de ficar invisível o mais rápido possível e correu trancando-se no banheiro do quarto.
Sueli acalmou os nervos e muito tempo depois conseguiu dormir. Quanto a Ronaldo? Ficou lá mesmo... tentando adormecer sentado na tampa do vaso depois de seu primeiro Grande Dia.
Na manha seguinte não foi para o trabalho; preferiu ficar vagando pela cidade enquanto decidia o que fazer da nova vida. Definitivamente não queria continuar naquele emprego esgotante. Queria mandar e desmandar, chegar a hora que quisesse, sair quando bem entendesse... Agora? Ronaldo queria ser o manda-chuva do pedaço e nada menos do que isso.
Ele andou de empresa em empresa, loja em loja a procura de algo que parecesse fácil e sem-necessidade-de-esforço, mas tudo que encontrou foram funcionários ralando com a esperança de que um dia alcançariam o sem-necessidade-de-esforço. Vários dias e várias andanças depois, decidiu voltar e se desculpar com a chefia pelas faltas. Não tinha dúvida que o Sr. Palmeira levaria em conta o bom funcionário que já havia sido e o deixaria voltar.
— O que Ronaldo? Você pretende voltar? Achei que estava justamente ‘pedindo’ para ser demitido! Você é um funcionário que só reclama, não produz nada sem incentivo salarial, acha que é superior aos outros e não precisa se esforçar para crescer... Dois anos atrás quando você chegou era outra pessoa! Corria atrás das coisas, ficava até o escritório fechar, se preocupava com as metas da empresa. Você foi crescendo. Estava a ponto de quase ser promovido quando começou a desleixar e se achar superior aos outros de mesmo cargo. Olha aqui, não quero que você volte... — nesse momento parou de falar e ficou observando Ronaldo lentamente ficar invisível e sair pela porta. Segundos depois as mesas e cadeiras do escritório estavam jogadas pelo chão, papeis voavam como redemoinhos pelos corredores e pessoas gritavam correndo desesperadas.
— Saia logo daqui Ronaldo! Antes que eu chame a polícia! Saia! — gritou o Sr. Palmeira quase explodindo a cara vermelha de raiva, pegou o extintor de incêndio e depressa correu para dar cor ao fantasma.
Ronaldo já não estava mais invisível e todos, sem exceção começaram a atirar objetos no homem. Arremessavam cadeira, lixeira e qualquer outra coisa que tivessem às mãos. Por pouco não foi atingido pela única faca do escritório, que ele mesmo usou várias vezes quando queria passar geléia nas torradas que tanto adorava.
Saiu de pressa do prédio todo ferido e mancando, com todas as pessoas olhando para sua silhueta coberta de espuma. Um homem o reconheceu, pegou em seu pescoço e o jogou em uma ruela.
— Meu chefe está na sua cola. Se não pagar os cinquenta mil daqui a duas semanas, já sabe... Nós não perdoamos.
Foi nesse momento que se lembrou da dívida e caiu em choro, não é possível descrever o quanto de arrependeu do que fez e desejou mais que tudo poder voltar atrás. Então, correu para a casa e pediu para sua mulher fugir. Explicou toda a encrenca a qual se metera e ficou invisível para provar o que falava, mas a mulher achou que estava mais louca que nunca... horas depois se jogou pela janela do apartamento e morreu.
O enterro foi no dia seguinte, mas Ronaldo decidiu não ir e ficou deitado em sua cama, desiludido, invisível e em letargia eterna. Levantava, comia, dormia e nada mais que isso. Acordou somente duas semanas depois com quase vinte homens arrombando a porta de sua casa. Era o dia de pagar a dívida aos oito agiotas, o problema é que o apartamento foi à garantia dada a todos eles pelo empréstimo que havia feito sem antes pensar em como iria pagar.
Pulou da cama e ficou escondido em baixo do sofá. Os homens começaram a revirar a casa praguejando tudo quanto é nome.
— Esse tal de Ronaldo enganou todos nós, não vamos entrar em guerra por causa dele. Vamos queimar esse apartamento e colocar todo o nosso pessoal na pista desse sujeito. Se ele aparecer, agente faz sumir. Duvido que consiga fugir de todos os nossos capangas.
E assim espalharam gasolina pela casa e acenderam um fósforo. Logo tudo estava queimando: as cortinas, os móveis, os eletrodomésticos, as recordações da família... tudo estava indo embora.
Ronaldo correu para fora já quase sem conseguir respirar e ficou observando. Os bombeiros já haviam sido chamados e tentavam conter as grandes labaredas que saiam pelas janelas. Pela tarde o fogo já estava controlado e havia inúmeros técnicos e policiais ao redor do prédio quando Ronaldo resolveu procurar Madame Cristal para remediar a situação.
— Não devolvo o dinheiro, e não o obriguei a nada... Meu jovem, todo ser humano tem milhões de oportunidades e caminhos a seguir, mas cabe a cada um fazer a sua escolha... Isso foi o que você escolheu, não eu.
Depois disso Ronaldo nunca mais se tornou visível, e viveu o resto de seus dias vagando pelo mundo coberto de medo, arrependimento e vergonha.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Introdução - A Princesa Mística
— Introdução —
Cap. 1
Mais um final de ano letivo estava chegando e mês de Junho levava para o Canadá um ar leve de brisa do verão — isso quer dizer noites menos frias, menos neve e gelo. — Samantha, ou Sam, como suas amigas do colégio a chamavam, estava muito ansiosa. Esse verão seria diferente de todos e ela mal podia esperar pela viagem que prometia mudar sua vida pra sempre. Seu coração pulsava mais forte, seus olhos brilhavam cada vez mais e sua respiração ficava mais apertada. Agora tudo seria diferente.
Sam sabia que morava no Colégio La Rosa, mas para todos os efeitos, morava em uma mansão antiga de telhado marrom e parede azul, na Rua John Luiz nº14, em um bairro nobre um pouco afastado do centro de uma pequena cidade no interior do Canadá.
A menina tinha olhos incrivelmente azuis e iluminados, que pereciam dois astros do céu, e estes contrastavam com o cabelo mais negro e liso que se podia imaginar. Quando sorria, o que era um pouco raro de acontecer, transmitia alegria e paz as pessoas a sua volta. Sempre foi uma incrível menina, doce e meiga, que apesar de ter um gênio forte e ser um tanto negligente as regras, nunca foi nenhum tipo de monstro. É uma garota que tem medos e dúvidas, como todas as outras, porém, Sam não tem ideia do que a espera em sua nova vida.
Alguns meses atrás, em Abril, recebeu uma correspondência de seu pai, junto com um ursinho de pelúcia marrom que vestia uma gravatinha vermelha — chamou-o de Teddy.
“Querida Samantha,
Infelizmente terei que mandá-la para morar com seu tio Richard. O colégio me informou sobre suas tentativas de fuga nos últimos meses e demasiado relaxamento quanto aos deveres. Sei que se sente sozinha às vezes, mas saiba que eu e sua mãe sempre estaremos com você. No início de junho, nas férias, vou buscá-la e levá-la ao aeroporto. E meu atual motorista, vai lhe acompanhar na viagem até o Inglaterra. Não poderei levá-la pessoalmente, pois estarei trabalhando. Não se esqueça de que sua mãe também lhe manda lembranças do céu.
Um abraço do seu pai,
Henrique Couternew”
Não existia nenhuma recordação de sua mãe em meio a suas poucas lembranças, era apenas um bebe quando a perdeu. Seu pai entrou em profunda depressão, mas conseguiu superá-la após algum tempo. Então, Sam passou a maior parte de sua infância na creche, vendo seu pai somente nos finais de semana, até os seus sete anos. Aos oito, mudou-se para um colégio interno, o La Rosa. Quase não ficava com seu pai. Via-o somente uma vez em meses. Ele estava aparentemente sem tempo para a filha por causa dos negócios. Contentava-se com tudo até os seus quatorze anos quando tentou duas vezes, sem sucesso, fugir da escola. Seu pai, em uma das poucas atitudes sábias que se tinha notícia, decidiu que seria melhor tira-la da escola. Viu que Sam estava crescendo e precisava de mais do que educação. Precisava de uma família.
Esses são seus últimos dias no colégio La Rosa, o que não seria nada mal se ela não tivesse que se despedir de sua melhor amiga: Lílian. Agora ela está prestes a sair do país e ir morar ao norte da Inglaterra com o irmão de seu Pai, chamado Richard Couternew.
Doce Amiga
Oh! Doce amiga estimada,
Antiga companheira fiel.
Sempre presente a todos agrada
Nos guia pela vida, do ventre ao longe céu
Minha doce amiga amada,
Antiga companheira de estrada,
Luz na escuridão, sol nascente
Sim, querida Esperança inocente
Faz-me esquecer o sofrido,
Invade todo o presente,
Finda qualquer tristeza latente.
E o passado? Simples: superado
Alimento da nação, do humano excluído,
Do rico, do pobre, da criança contente
E de todo pequeno ser oprimido
Enfim, Esperança da gente
O Beija-Flor
Linda ave
Por vezes escondida
Por vezes corriqueira
Depende somente das flores
Que atraem nossa amiga doceira .
E divertem o espectador, criança ou pesquisador .
Linda pequena ave
Que em minha infância roubava toda atenção
Que me ensinava o valor da natureza
A beleza esquecida do planeta
Sim, um pequeno e belo beija-flor
Cuja única preocupação é não ser espiado
Cujo único objetivo é se aproximar da flor
A flor que o ser humano esquece
Cada vez mais... Dia após dia...
Lá está o beija-flor e a flor
E nós? Reclamando sempre da vida
Esquecemos da beleza da Flor...
da beleza do Amor...
do Beija-flor...
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Utopia
Lembro-me do dia que morri
Suave remédio é a dor
Que age sem consequência medir
Que olha a vida e simplesmente sorri
O veneno em minhas veias corria
A loucura embriagava-me
E trazia a doce ilusão
Que a morte seria minha utopia
Meus pulsos tremiam
Implorando, chorando,
Clamando por sangue
E pela querida liberdade
E ali dei meu ultimo suspiro
Com a alma gritando calada
Fui enganada
Presa eu não estava a nada
*Essa poesia será publicada no livro Letras aos Corvos
Visite o site da RHS editora para mais informações
Triste Fuga
Fugir? O que mais desejo
Nesse pequeno mundo de morte viver?
Não, prefiro encarar meu cortejo
Escolho da triste vida correr
Para além do mar fugir
Lugar belo e tranquilo
Repouso de tudo aquilo
Que não pretende existir
Para além do céu voar
Em um dia de nuvens me transformar
Onde pássaros descansam sua jornada
E minha visão vagueia desamparada
Aqui nessa praia secreta
Vento gelado, areia deserta
Entrego minha carne ao mar
Permito a minha alma o prazer de voar
*Essa poesia será publicada no livro Letras aos Corvos
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